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Gabinete de Crise emite alerta para todas as regiões Covid

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Foto: Marcelo Oliveira (Diário)

Em reunião realizada nesta terça-feira, o Gabinete de Crise decidiu emitir Alerta, pela segunda semana consecutiva, para as 21 regiões Covid do Sistema 3As de Monitoramento, responsável pelo gerenciamento da pandemia no Rio Grande do Sul. Este é o nível mais elevado de contaminação desde o início da pandemia. Todas as regiões alcançaram o maior nível de incidência semanal, o que indica o risco de contágio generalizado em todo o Estado.

A circulação do coronavírus foi intensificada durante o período de férias, devido o contato de pessoas entre diferentes cidades, fazendo com que o vírus circule com mais facilidade por longas distâncias. Apenas em janeiro, já foram confirmados 315 mil casos no Rio Grande do Sul, número que supera em 35% o pico ocorrido em março do ano passado e equivale a 2,8% da população gaúcha.

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Assim como se observa a elevação do contágio ao longo do mês, o número de óbitos também apresentou aumento, passando de 35 óbitos semanais ao fim de 2021 para 232 óbitos registrados na última semana de janeiro. Com isso, a taxa de mortalidade semanal se equipara aos níveis de agosto de 2021.

INTERNAÇÕES

Quanto à ocupação de leitos clínicos, em 30 dias, o número de internados no Estado passou de 269, entre confirmados e suspeitos para a Covid, para 1.748. Esse aumento já é superior aos demais três ciclos de crescimento (junho e julho de 2020, novembro e dezembro de 2020 e de maio de 2021). Em janeiro, houve média de 47,7 internados a mais em leitos clínicos por dia.

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Também foi registrada elevação no número de internados em UTIs em todo o Estado, passando de 243 para 639 pacientes, entre suspeitos e confirmados. Com isso, a ocupação das UTIs passou de 48,5% para 61% ao longo do mês, retornando aos níveis de agosto de 2021.

De acordo com o governador Eduardo Leite (PSDB), mesmo que a ocupação de leitos não acompanhe o número de casos, como ocorreu em ondas anteriores, há aumento da pressão sobre a capacidade de atendimento hospitalar, "indicando a necessidade de agir localmente para reduzir o risco de contágio". Ainda segundo o governador, os municípios devem intensificar a fiscalização sobre o cumprimento de protocolos como forma de frear o contágio.

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